sexta-feira, setembro 22, 2006

Eu

Não tenho postado nada porque ando com uma crise qualquer. Parece que me faltam as palavras. Mas se me querem ver escrever, então aproveitem agora. Porque o governo resolveu fazer-vos a vontade, e como tal, tomou mais uma decisão de merda, mas daquelas que me irritam mesmo.
Ora, cá está de volta a história do referendo ao aborto!
Referendo??? Grandes filhos da puta! Tratem lá mas é de liberalizar o aborto, porque eu já tenho é vontade de vos partir a cara a todos, seus grandessíssimos atrasados!!!
Por vossa causa, vamos outra vez ter de andar a ouvir os “moralisto – católico – santo – sem pecado – que não fodem” do costume: “Ah e tal, e não sei mais o quê, aborto nunca, porque é matar uma vida.”
Será que o problema deles é mesmo falta de sexo??? Será que estes atrasados não conseguem ter mais nenhum argumento válido?
“Tirar uma vida”, é o que aconteceria se o vosso único neurónio resolvesse suicidar-se!
Eu até fico cega com o tamanho da vossa ignorância, seus energúmenos!
Para vossa informação, e porque parece que V. Exas. vivem num mundo à parte, o aborto já se pratica há “alguns” anos, mas “poucos”!!! E sabem porquê? Porque ninguém tem de acarretar com aquilo que não quer. Aquilo que eu gostava muito que vocês se lembrassem, é que a despenalização da Lei do Aborto, não vai ter como consequência, um elevado número de mulheres a fazê-lo, mas antes, que todas as mulheres que o pretendam fazer, o façam de forma SEGURA! Seus burros!
E já agora, e só para ficarem bem esclarecidos; até porque no melhor pano cai a nódoa, existem nas farmácias deste país, alguns medicamentos, LEGAIS, que têm como contra – indicação: aborto espontâneo. Um destes medicamentos deve tomar-se de duas em duas horas. Quando surte efeito, a mulher tem hemorragias, faz uma visita ao Hospital mais próximo, espera pelos resultados et voilá, já não está grávida!
A vida é tão simples, não é? :)

Post-Scriptum: O problema, é que nem com sarcasmos vocês lá vão…

Post-Post-Scriptum: Um dia ainda sou capaz de perder o meu tempo e conto-vos umas histórias de umas vidas. Só para que vejam com olhos de “ver”, a realidade.