sexta-feira, julho 07, 2006

o Não Sei Quê que dói...

que corrói e rompe a alma, que dói e que insiste em ficar.
o Não Sei Quê que dói e aperta o corção, mas que eu não sei onde fica.
o Não Sei Quê que dói e me mata mais que a Saudade.
a Saudade, ai a Saudade...
a música rodopia em turbilhões de sentimentos, dobra as esquinas e aperta-me contra as rochas passadas.
crava em mim um punhal e silência a voz rouca do teu respirar.
se ao menos um dia...
se ao menos um dia, eu fosse essa dor

1 comentário:

Maria Strüder disse...

O formigueiro no peito que se sente, quando nos deitamos a noite e não conseguimos dormir porque estamos a pensar nele, a dor ou angústia que sentimos é real. Dói mas é bom sentir-me assim, viva, com sentimentos.